Pelos dias perdidos, pelas insónias, pelas
causas e pelos motivos
Chegou a hora de te confessar
A ti que tanto se fala e ninguêm te segura
A ti que muitos procuram, fantasma...
Por ti vidas são ceifadas entre corações amarrados
Em ti que muitos sacrificam os olhos que choram
A ti que nada temes mas que fazes temer
A ti os que te alcançam vivem na incerteza da tua partida
Na alegria em cada chegada
Na aurora do teu ser, moves mundos e multidões...
Sabes quantos são teus escravos?
Ah ! Se fosse tão facil falar contigo ...
Mas se a tua passagem é tão fugaz
Que certezas tenho, que me ouvirás
Deves ouvir muito o teu nome, vezes sem conta
Devem ter banalizado tanto a tua alma
Feriram o teu mundo sem dar de conta
Que hoje te escondes em lugar incerto
É, assim se fez e assim se fará
Hoje sou eu que escrevo ...
Amanhá o mundo falará deste tormento
Deixaram esconder o Amor... o mais nobre sentimento
Jean Herbert J&H