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Saturday, January 21, 2006

Supremo dom

Não é um rio de prazer
por vezes tão bem confundida

Não é aceitar o impossivel
nem dizer o sim em tudo que vibre

Não é ter mundos e fundos
vestir bem e calçar ainda melhor

Engana-se quem se gabar da sua veste
do seu toque e dos caminhos que trilha

É ter coragem de assumir o sorriso sincero
a saudade silênciosa

É amar sem condição
sem preços nem rótulos

É dar o que não temos
não pedindo retorno

É caminhar nas nuvens quando
o vazio do chão te assusta

É ter forças em cada olhar
que se tenta quebrar com o desânimo

Ah... é verdade, porém não vos direi
do que se trata nem do que escrevo
ajudar-vos-ei a sentir, apenas sentindo
saberão valorar o supremo dom

Jean Herbert J&H

Wednesday, January 11, 2006

Ergue-te

Nelson;

Já encontrei a definição que nos atormenta
somos o vento dos quatro ventos
a bandeira de uma só nação
o fruto de uma só arvore

És forte quando fraco eu sou
és frágil, quando não estou
sou criança abandonada
em tua ausência, não há nada

Aberta está, a mão que me afaga os desalinhos
do rosto sofrido
é a tua mão que toca e segreda cada traço meu

Se os meus dias perderam a luz
só me resta a noite negra
em que vagueio em tudo quanto posso

Já sei o que sinto
é amor é saudade
é a vontade por vencer
é o abraço por acontecer

Sol do meu sol, luar do meu luar
ergue-te e vence por mim, por nós
a saudade está-me a matar ...
Jean Herbert J&H

Tuesday, January 10, 2006

Não tu a mim

Vida ingrata achas que não te mereço ?
Fazes-me chorar rios de agonia
perder as horas nas insónias que me ofereçes
e no final é mais um dia que passou

Queres que me consuma de dor? Que rasgue
o que resta de mim ?
Não posso e não quero
sou eu que te vivo
não tu a mim

..não tu a mim

Jean Herbert J&H