A tua boca mata-me a sede
De morder os gomos da tua pele
Saciar-me do mel
Dos teus aveludados seios.
Em cada toque
Arrepia-te a alma
E levas nos teus gemidos
Um voraz jogo de sentidos.
Quando cruzamos este olhar
Nasce uma vida em nós;
Mesmo sabendo que não há eternidade
Lutamos com a mesma tenacidade.
E quando te sinto anelante
Deixo-me repousar em teus braços;
Em ti ganho vida
E por nós deixo acesa uma saída
A que nos leve de amor em amor
Até à uma última porta;
O renascer de uma nova vida.
Poeta de Rua J&H