São uns esqueletos com o absurdo das suas vidas
uns reis sem trono nem conquistas
uns escravos da sua mente
uma variedade de peças manipuláveis
são mentiras e rostos destorcidos
fardos de sem vergonha e inveja corrompida
São passos sem vigor nem pudor
uns dizem saber porque ali estão
outros apenas estão porque o estatuto lhes persegue
outros nem estão, fingindo estarem
por vezes ainda se houve uma gargalhada ao fundo do corredor
são amigos lá pensam os demais... e os que riem
serão os mesmos que atiram as pedras que encontram no seu caminho
Por vezes até falam em justiça, sabendo lá o que é ser justo
outros então escolhem a dedo a personagem que irão vestir
a pele que irão despir e a quem irão iludir
Há ainda aqueles que como rosas brotam no meio das ervas daninhas
que procuram por almas gemêas, pela verdade pela sinceridade pela amizade
esses que tantas vezes se fecham e choram por desilusão
Ah..., somos amigos, somos colegas nos bons momentos e nos maus
que pena que assim seja, porque
o fruto da amizade esse nunca chegara a ser plantado
em cada esquina há olhos que nos seguem, falando conspirando
a sua tese.
Podia perder aqui horas, dias e até anos mas perco uns minutos
a tentar pintar o quadro mais cinzento ... o quadro que a arrogância
e a intriguice pinta dia-a-dia.
Assim é... o corredor do snobismo.
Jean Herbert J&H