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Thursday, December 29, 2005

Com muito Amor


Cá estou eu de novo meu Amigo
como posso esquecer que já não sinto as tuas mãos se vives em mim..

Neste preciso dia, quatro longos anos se venceram ao sabor dos dias,
aguentando a dor, chorando a saudade, murmurando
o teu nome.

Sei que me contemplas da mais bela estrela, que alimentas a minha sede
de te alcançar num longo abraço, pois levaste em ti o meu maior pedaço,
aquele que não regenera, que o tempo não cicatriza.

Ah, meu bom Amigo, como recordo o embalo do teu colo
o precioso beijo que oferecias a um rosto pálido e frágil.

A saudade essa é maldita, não pede licença, não escolhe a hora
entra de rompante, invade meu peito, sufoca a minha alma
sangra meus olhos de tanta lágrima.

Falar de ti meu bom Amigo é desnudar-me por completo,
é por de lado os medos, a solidão e o desespero, é vestir-me de
saudade, esperança e fé.

Lembro quando em tons de Jasmin, perfumavas ao nosso
redor, dizendo, " Meu filho, recorda a mais bela arvore, repara que
as folhas secam e caem, para que dela nasça vida nova". Eu sorria
e o beijo te devolvia ...

Hoje, sobrevivendo à tua longa e eterna ausência e fechado em mim
recordo tuas sábias palavras, que agora tanto necessito e
corro até aquele jardim, onde ainda existe o suave perfume a Jasmin,
colho pequenas folhas secas, pois sei que ainda vives em mim !
...Amo-te


* Não podia deixar de fazer uma sentida Homenágem, há pessoa que mais amei e amo e que a dor da sua partida o tempo não tem conseguido apagar. Após quatro anos, de ausência ainda vive em mim todos os dias...
Até um dia Avô . Amo-te
Jean Herbert J&H

Tuesday, December 27, 2005

Quem ama não esquece

Que desnorteio
é este que me invade por dentro ?
Que desatino de dor e mágoa, fere
meus dias, sempre que te procuro ?

Em meu livro, não estás
ao meu redor não te vejo
no ar que respiro não te sinto
nas estrelas não te encontro

Que pesada ausência é esta?
é castigo teu ou derrota minha ?

Se me fazes sorrir em sonhos
porque choro ao acordar?
Prometo que enxugo minhas lágrimas
ao prometeres voltar...

Foram arrancadas páginas da minha vida
não as encontro
penso que as levaste em teu peito
por mais que as procure no vazio do meu leito

Não há nada que eu possa fazer
calar é desabafar em silêncio
sorrir é chorar por dentro
amar é adiar cada momento

Sei que devo seguir ...
estou seguindo aos poucos
Não!Não me peças que te esqueça, quero
sentir nossos beijos,sempre que a ausência da tua imagem permaneça.

Sei que permanece
pois quem ama não esquece...
aprende a viver na ausência
enquanto o amor adormece ao final do dia
Jean Herbert J&H

Monday, December 26, 2005

Voltas ?

Sonhei .

Sonhei acordado pensei eu
quando as melodias se confundiram
com os ruídos estrondosos da porta a fechar
virei a cara ao infinito, não te queria ver partir

Sonhei acordado quando a meus pés
juras e promessas de amor foram feitas
quando tua boca mentia e desmentia
que estranha melodia era a tua voz

Carente ser, ambicionando uma história feliz
se deixou levar, pela loucura da incerteza
chorou de alegria, pensando ser feliz nesse dia

A história à muito tinha sido escrita
pelas mãos que lhe afagavam o rosto carente
pelo olhar enternecido de uma voz convincente

Sonhei acordado, embora magoado, que morreria ao teu lado
pela mesma batalha, pelo mesmo sofrimento, pela mesma dor
e hoje combato sozinho, o ruído da tua partida, a ausência dolorosa...
Eu Homem sonhador...
Jean Herbert J&H

Saturday, December 24, 2005

Escravo do luar

Adeus lua
é chegada a hora da minha partida
faz do meu caminho o luar de Agosto
ilumina os trilhos por onde passo, não o meu rosto

Adeus lua
Já senti este sentir aveludado
pl'as vezes que as senti, embora amargurado

Não quero ouvir os teus lamentos por entre as estrelas
sofre silênciosa, muda e cega
que este caminho é meu, ninguém o nega

Adeus lua
Pela praia que incendeias de branco cintilante
vou contando e alternando os passos...
iluminando os segredos que perseguem o brilho no teu luar

Adeus é chegada a hora da minha partida
eu, o teu eterno escravo
da tua beleza, do teu mistério, da tua paz
Adeus lua...não te contemplo mais, sei que não sou capaz.

Adeus ...

Jean Herbert J&H

Thursday, December 22, 2005

Maninho


Maninho
Não há palavra nem escrita que densifique
o nosso espaço, não há vazio em Mundo
algum que o nosso abraço não preencha

Ver-te crescer à minha beira, deu-me a certeza
inteira, que o rio não muda o seu curso
embora os anos passem por nós

Maninho
Pintar o nosso quadro, seria pedir o impossivel
ao mais hábil pintor, compôr a nossa sinfonia
seria tarefa ingrata ao mais nobre compositor

Certamente, que será tarefa dificil tentar escrever docemente
o amor que nutro pelos teus olhos
a tua humildade que me envaidece, quando
seguras as minhas lágrimas

Oh... se pudesse ter o dom de construir
pontes e ruelas por entre os teus sonhos
seria mais fácil saber
quando entristeces e afastas os dias risonhos

Mano
Falar ou escrever o sossego da tua alma
a ligeireza do teu toque e a harmonia
do bater do teu coração, é sentir-me seguro e amado

Vacilei vezes sem conta perante a tua pessoa
gritei, berrei, contudo amei o que Deus me deu
não posso querer mais, nem ter tamanha ambição
mas juro que te sinto, em cada bater do meu coração


Jean Herbert J&H

Wednesday, December 21, 2005

Amar

Amar é a pureza cristalina
de uma nascente em nossas vidas

Amar é a serenata nos acordes
de uma guitarra solitária

Amar é a verdade na mentira
é a certeza na incerteza

Amar é escrever no mesmo papel
as mesmas letras, o mesmo soneto

Amar é cantarolar a musica que enaltece
o coração de quem padece

Amar é ter a alma quente, quando o corpo
gela

Amar é sorrir sob o olhar atento
da Primavera

Amar é cuidar e aceitar
amar não é rejeitar a felicidade

Amar é a criança que brinca na sua inocência

Amar é chegar na altura da partida
e permanecer na fraqueza da outra vida

Amar é amar cada gesto, cada palavra, cada suspiro

Amar é construir uma casa no alto da mais bela montanha
e de lá contemplar o entardecer

Amar é remar no mesmo rio,é beber da mesma àgua

Amar é ...

Incertezas

Ser insaciável, não consigo
saber se da tua boca brotam perpétuas alegrias
ou miseráveis profecias...
Não consigo esconder a face no papel liso,
do veneno que brota dos teus olhos, do engano do teu sorriso.
Verdades enganosas, mentes sinuosas, paixões avassaladoras
torpedos de incerteza numa alma qualquer.

Não consigo perder uma hora vencida quando contemplo tuas palavras...
É a incerteza, só a incerteza que me consome!

Tuesday, December 20, 2005

Estrela da tarde

Era a tarde mais longa de todas as tardes
que me acontecia
eu esperava por ti, tu não vinhas
tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca,
tardando-lhe o beijo, mordia
quando à boca da noite surgiste
na tarde tal rosa tardia
quando nós nos olhamos tardamos no beijo
que a boca pedia
e na tarde ficámos unidos ardendo na luz
que morria
em nós dois nessa tarde em que tanto
tardaste o sol amanhecia
era tarde de mais para haver outra noite
para haver outro dia.

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza.
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza.

Foi a mais bela de todas as noites
Que me aconteceram
Dos nocturnos silencios que à noite
De aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois
Corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa
De fogo fizeram.Foram noites e noites que numa só noite
Nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites
Que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles
Que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto
Se amarem, vivendo morreram.

Eu não sei, meu amor, se o que digo
É ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo
E acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste
Dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida
De mágoa e de espanto.
Meu amor, nunca é tarde nem cedo
Para quem se quer tanto.
Ary dos Santos

*São estes pequenos momentos em que me sinto um nada a escrever e que me sinto um tudo por gostar de poesia, são poetas como o Ary que deixam marcas enormes por gerações... que fazem com que a poesia seja intemporal e eterna.

Jean Herbert

Vai coração

Vai coração

Vai ver se o mar escuta os desalinhos da tua voz
procura descobrir qual o seu mistério

Vai coração ...

Leva contigo tudo que aprendeste
procura a tua amada e diz-lhe que ainda não morreste

Vai coração

Conta ao mundo em cada momento
a paixão que tens gravada no tempo

Vai coração

Diz há tua amada que a coragem ainda é tua
que não tenha medo do brilho da lua

Vai coração

Escreve na areia, que os amantes são loucos
deixa com agrado que o mar o venha beijar aos poucos

Vai coração

Leva contigo as promessas mil
faz-lhe sentir pedaço de céu, a chuva de abril

Vai coração

Vai sussurando baixinho que por ela morres
vai sem pressa, colhe algumas flores

Vai coração

Pega no pouco que te resta, junta os pedaços soltos em ti
vai na brisa fresca da manhã, diz-lhe que ainda não morri ...

Jean Herbert J&H

Monday, December 19, 2005

Strong

I See The Fear In The Things We Don't Understand
I See The Fear In Another Blind Man
I Can't Hold Back This Fight That Stills Inside
I Can't Hold Back Who I Am

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You Are Strong
My Beautiful One

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You Are Strong
My Beautiful One

I Can't Turn Away From What I Believe
I Can't Destroy Or Deceive Oh No Oh No
I Know A Beauty In All That
I Can SeeI Can't Hold On But You Can't Release

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You Are Strong
My Beautiful One

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You Are Strong
My Beautiful One

Cause They Can't Hold You
And They Can't Hold Me
And They Can't Hold On
To What They Can't Believe

Cause They Can't Hold You
And They Can't Hold Me
And They Can't Hold On
To What They Can't Believe
I Know You're Strong
My Beautiful One

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You're Strong
My Beautiful One

I Know You're Strong
I Know You Belong
I Know You're Strong
My Beautiful One

Reamonn

Sunday, December 18, 2005

O Amor somos nós..

Ei, estás aí ? Não te escondas!
Ouve-me pelo menos uma vez, pode ser ?
Sabes que te procurei durante este tempo todo
que sonhei contigo? tens medo ?

Medo de quê ? Do incerto ? Oh, não ..
não quero pensar que te escondes do medo
que teimas em correr rumo
ao desespero e que até a tua sombra te abandona

Sabes que em criança ouvia falar muito em ti, nas alegrias
que trazias e nos medos que causavas
Hoje, Homem quis-te conhecer, saber como és, que formas apresentas
que traços te marcam.

Aparece, por favor, estou aqui perdido no meio da rua a gritar por ti
sinto que me podes responder
só preciso de saber como é a tua essência.
O teu jeito... a verdade dos factos.

Sinto ouvir a tua voz, acho que te achei
irás aparecer p'ra que te possa ver ?
Deixa-me escutar o que o vento me diz..
Deste-lhe algum recado ?

Que mensagem ele me trará...
Não acredito no que ele me diz, que
tu não tens forma, nem traços, nem rostos
que vives em cada um de nós, que és a nossa imagem

Que alegria me inunda os olhos e corre pl'a alma...
entendo embora confuso e ainda adormecido
a mensagem que me trouxe, regresso então a casa..
pois sei que o Amor sou Eu, és tu ... Somos Nós .


Jean Herbert J&H

Saturday, December 17, 2005

A minha luta


Sinto que a minha luta está por horas
não me desanima a longa caminhada
nem tão pouco o asfalto que piso
desanima-me porém, as pedras que colho no caminho
pois serão essas mesmas que me irão ferir um dia .

Falta-me o sossego que me acalma o espírito, a lealdade
entre as relações que há muito me abandona e a minha persistência
me envergonha, quando a procuro de novo.
Resta-me empunhar a espada e combater a solidão e o desespero
so por meros instantes,pois vencerão de novo eu sei.

Contudo, luto! E a batalha pelo qual sofro e sangro é esta
escrever o que mais me dói. Confiante que um dia vencerei
torno a escrever, confiante que um dia triunfarei insisto em viver.

Jean Herbert J&H

Friday, December 16, 2005

Brincando ...

É preciso garra, é preciso luta
quando a batalha se avizinha num horizonte qualquer
É preciso tornar a vencer, é preciso querer
sempre que a sombra nos atormente

É preciso vontade, é preciso paciência
quando as incertezas ocupam a tua mente
É preciso suar, é preciso sofrer
na escalada pela mais alta montanha

Foi preciso coragem, foi preciso bravura
escrever isto, sem a inspiração nesta altura...

* Uma pequena brincadeira minha ... :)

Os comentários irão estar desactivados por tempo indeterminado, para serviços de manutenção
Jean Herbert J&H

Quando ninguém vê

Chovia copiosamente quando me abeirei
de ti, estavas pálida e trémula
teus pés vazios, encolhidos sobre o teu corpo
eram sinais evidentes da fraca razão que te cobria

Num olhar sofrido, deste-me a vêr as tuas pérolas
negras, que tamanhos olhos me encantaram
como pude ler neles, o que nunca antes
fôra lido por ninguém...

E assim se faziam os teus dias
pequenos, silenciosos como a
a àgua que cai desamparada
sobre o chão fértil

Tu que já foste um lindo amanhecer
foste o mundo de todos e o
poço de segredos e desabáfos
a ti que tanto te elogiaram e aclamaram

Sim, eu sei que já foste o pôr-do-sol,
numa praia qualquer, o luar de Agosto
na noite das estrelas mais belas
o cantar de um pássaro no seu ninho

E agora que chove tão copiosamente
em ti e ao teu redor, ninguém vê, ninguêm ouve
todos passam e finjem olhar em ti, mas nada olham
nada sentem e nada ouvem

Continuas fantasmagóricamente a existir...
foste sol, iluminas-te...
agora que és chuva, dor e mágoa
todos se abrigam e nada percebem em ti

Anda, dá-me a tua mão que te ajudo a
levantar, não chores mais por quem não merece
a chuva há-de cessar como por magia
então voltarás a ser a aurora de um novo dia.

Jean Herbert J&H

Wednesday, December 14, 2005

O Dom Supremo do Amor

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine.

Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência: ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver amor, nada serei.

E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso se aproveitará.

O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz incovenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

O amor jamais acaba. Mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará. Porque em parte conhecemos e em parte profetizamos. Quando porém vier o que é perfeito, o que então é em parte, será aniquilado.

Quando eu era menino, falava como um menino, sentia como menino. Quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.

Porque agora vemos como um espelho, obscuramente, e então veremos face a face; agora conheço em parte, e então conhecerei como sou conhecido.

Agora, pois, permanecem a Fé, a Esperança e o Amor. Estes três. Porém o maior deles é o Amor".


Corintios 13;1
Com este texto lindo, desejo a todos vós um Natal cheio de amor e um próspero ano novo. Jean Herbert

Friday, December 09, 2005

Carta a um Amigo ...

Sei que existes em mim, mesmo ausente
perdura o que rimos e choramos, o nosso eterno sorriso
não há fortuna que nos interesse, tu não queres
nem eu quero, perderiamos o nosso olhar sincero
o nosso abraço único.
Não penses que deixei de ser a criança adulta que
em tempos partilhou as brincadeiras e traquinices
lado a lado contigo, apenas a vida escreveu novos
capitulos, agora marcados pl'a distância, pl'a ausência
dos nossos olhares.
Se hoje assim te recordo neste tom nostálgico, é tão
somente porque necessito, daquela palavra, daquele toque,
da tua presença.
São momentos como este, em que o orvalho se prende nos meus olhos
o brilho foge por entre os meus dedos quando
intempestivamente tento retratar o que de mim tens, o que de nós existe
o que de nós irá sobejar no diário da vida.
Perdoa-me não poder escrever nem mais um traço, uma virgula ou
a nossa interrogação... sabes bem que o papel se encontra molhado
amigo e que o sal no meu rosto é imprevísivel.

Perdoa-me amigo é por te amar demais...

Jean Herbert J&H

Monday, December 05, 2005

Presente Ausente

Tem dias como este que me apaga
na alma a pequena chama
dias tristes, arrancados à lágrima !
Sofrido dia, em que tudo me confunde

É mais um daqueles dias, em que
dou razão à tristeza, que oiço suas
palavras, que me sento na mesma mesa
e acabo partilhando a mesma almofada

Há dias que a revolta da angústia
o medo, o desatino do bater no meu peito,
o sopro ofegânte, descrevem silhuetas
da silênciosa e maldita solidão

Verdade é e será sempre que dias
assim serão vividos comigo, eternamente
comigo, pois no meu casulo
não há espaço para mais ninguém

Frios e chuvosos são os dias que
se abatem em minha alma !
Maldito presente ausente ...
culpa de um passado persistente
Jean Herbert J&H

Sunday, December 04, 2005

Pensamentos soltos

É a minha persistência, muitas vezes deturpada como sendo teimosia, que me faz erguer todos os dias pl'a manhã e dar os passos rumo ao incerto. Jean Herbert

Quando procuras silêncio na tua alma, suscitas zumbido ao teu redor . Jean Herbert

Não é verdade que me falta a coragem para a luta, verdade é porém que o meu coração se recusa a lutar. Jean Herbert

Não existe nada mais penoso... quando sorris e a tua essência chora. Jean Herbert

Thursday, December 01, 2005

Adormecendo

Oh vontade ... !
Cega e louca vontade
fino como o cristal dos teus olhos
que desperdicio é a vontade sem fé
a vontade sem crença na hora da partida
Que vontade é essa que esbate-se na areia
sob a forma de àgua cristalina que beija os teus pés
Oh vontade, tola vontade que me faz sonhar
sentir e perder-me na paixão pelas rimas
é a mesma vontade outrora cega e louca
outrora tola e criança que cerca a minha alma
Esta vontade que tanto me assusta é a mesma vontade
que tão docemente me embala ao adormecer

Jean Herbert J&H