Tentar explicar o que sinto por ti
Seria a mesma coisa do que unir
Todos os astros e todas as estrelas
Que habitam os teus olhos
...Não te consigo dizer
Aquilo que tanto queres ouvir
Talvez porque te perdi numa recusa qualquer
Não sei dizer-te por outras palavras
Que não estas, cruas e desnudas
Que ainda não venci o medo
O terror de te explicar o que sinto por ti
A vontade é tanta de te querer
Que me esqueço de me querer
E assim vou morrendo lentamente
E todos os dias morro
E posso morrer.., eu aceito
Desde que me deixes repousar
Eternamente nos teus olhos…
Jean Herbert 13-01-2011
Um espaço sem espaço, um universo feito poema, um recanto de quem não é poeta, uma vida de quem ama a poesia.
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Sunday, January 30, 2011
Wednesday, January 12, 2011
Encontramos as mesmas pessoas
Pelos mesmos corredores, nas mesmas ruas
E então percebemos, que as palavras outrora vivas
Agora estão gastas. Os sentimentos e a alegria outrora presentes
Deram lugar ao frio e a um rosto cinzento.
...
Já não procuramos o olhar do outro
O “olá” já não é espontâneo, tornou-se uma mera formalidade.
O que dantes se fazia por prazer, pela vontade, pela emoção
Hoje é mais uma obrigação.
Já não dizemos “gosto de ti”,
Não abraçamos e nem nos rimos de nós próprios
Já não se procura o outro, pelo prazer da sua companhia
É tudo efémero, tudo gasto!
Os sinais que os nossos olhos procuram
Deixaram de existir e deram lugar ao silêncio
As nossas bocas, outrora sedentas de novas palavras
Hoje são túmulos cerrados pelo tempo.
Encontramos as mesmas pessoas
Pelos mesmos corredores, nas mesmas ruas
E então percebemos que a vida passou
E com ela... passámos nós.
Jean Herbert 12/01/2010
Pelos mesmos corredores, nas mesmas ruas
E então percebemos, que as palavras outrora vivas
Agora estão gastas. Os sentimentos e a alegria outrora presentes
Deram lugar ao frio e a um rosto cinzento.
...
Já não procuramos o olhar do outro
O “olá” já não é espontâneo, tornou-se uma mera formalidade.
O que dantes se fazia por prazer, pela vontade, pela emoção
Hoje é mais uma obrigação.
Já não dizemos “gosto de ti”,
Não abraçamos e nem nos rimos de nós próprios
Já não se procura o outro, pelo prazer da sua companhia
É tudo efémero, tudo gasto!
Os sinais que os nossos olhos procuram
Deixaram de existir e deram lugar ao silêncio
As nossas bocas, outrora sedentas de novas palavras
Hoje são túmulos cerrados pelo tempo.
Encontramos as mesmas pessoas
Pelos mesmos corredores, nas mesmas ruas
E então percebemos que a vida passou
E com ela... passámos nós.
Jean Herbert 12/01/2010
Saturday, January 08, 2011
As mãos que eu amo
As mãos que eu amo
São de uma delicadeza aveludada
São mãos que me incendeiam
Quando a minha alma está gelada
...São mãos de trabalho duro
Mãos honestas e fiéis
Que de dia se enlaçam nas minhas
E de noite me afastam do escuro
As mãos que eu amo
Não têm medo do desconhecido
São mãos corajosas
Verdadeiras bússolas quando estou perdido
As mãos que eu amo
Também sofrem
Há espinhos da vida que as ferem
Verdadeiras cicatrizes da luta
As mãos que eu amo
Não se envergonham de limpar uma lágrima
De afagar o meu rosto
Quando tudo se ausenta
São mãos que trazem
Alegria sempre que as chamo
São mãos de uma única Mulher
Aquela que eu tanto amo
Jean Herbert 07-01-2011
São de uma delicadeza aveludada
São mãos que me incendeiam
Quando a minha alma está gelada
...São mãos de trabalho duro
Mãos honestas e fiéis
Que de dia se enlaçam nas minhas
E de noite me afastam do escuro
As mãos que eu amo
Não têm medo do desconhecido
São mãos corajosas
Verdadeiras bússolas quando estou perdido
As mãos que eu amo
Também sofrem
Há espinhos da vida que as ferem
Verdadeiras cicatrizes da luta
As mãos que eu amo
Não se envergonham de limpar uma lágrima
De afagar o meu rosto
Quando tudo se ausenta
São mãos que trazem
Alegria sempre que as chamo
São mãos de uma única Mulher
Aquela que eu tanto amo
Jean Herbert 07-01-2011
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