Um espaço sem espaço, um universo feito poema, um recanto de quem não é poeta, uma vida de quem ama a poesia.
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Thursday, October 27, 2011
Súplica
Tanto que te amei…
Dias houve em que te procurei apenas eu
E os meus passos em ruas desertas e ausentes
Como o frio de Janeiro
Dias houve em que me feri morri e renasci
Escravo de mim
Prisioneiro de todas as solidões
(e tu sabes que a solidão dói amor)
Tanto que te quis…
Rasguei minhas roupas e entreguei-me ao mundo
Na esperança dos teus braços encontrar
Lutei contra todos os fantasmas (outrora esquecidos)
E no fim deixei sempre o vento me levar
Procurei no brilho dos teus olhos
O reflexo dos meus
O fogo e o sangue que jorrava do teu peito
Quando te davas
Quando me dava
Quando me querias
Quando te queria
E no fim de tudo
Um grito de dor
Uma suave reminiscência
Um horizonte distante
Uma saudade dilacerante
Porque me deixaste amor?
Jean Herbert 27-10-2011
Saturday, October 08, 2011
A verdade absoluta transparente cristalina
é que errei na forma de te querer amor
misturei várias vezes amor e paixão na mesma cama
troquei-te por todas as virgens manhãs
dei rosas a quem não merecia
Dormi em todas as camas e todas elas solitárias
fragéis cansadas moribundas
Não censuro a forma crua do teu adeus
nem condeno o luar que te guiou para longe
tão longe que não sinto o teu perfume
A verdade meu amor é que os teus lábios
já não eram meus e nem os meus procuravam os teus
e nesta dança sangrenta nossas mãos foram rasgando
retratos cartas sonhos e promessas
Agora que a distância não é apenas uma palavra
e que a palavra não é apenas um encontro de letras
deixemos cair em nós a noite
deixemos as estrelas em paz
chegou a nossa hora
Adeus !
Jean Herbert 08-10-2011
é que errei na forma de te querer amor
misturei várias vezes amor e paixão na mesma cama
troquei-te por todas as virgens manhãs
dei rosas a quem não merecia
Dormi em todas as camas e todas elas solitárias
fragéis cansadas moribundas
Não censuro a forma crua do teu adeus
nem condeno o luar que te guiou para longe
tão longe que não sinto o teu perfume
A verdade meu amor é que os teus lábios
já não eram meus e nem os meus procuravam os teus
e nesta dança sangrenta nossas mãos foram rasgando
retratos cartas sonhos e promessas
Agora que a distância não é apenas uma palavra
e que a palavra não é apenas um encontro de letras
deixemos cair em nós a noite
deixemos as estrelas em paz
chegou a nossa hora
Adeus !
Jean Herbert 08-10-2011
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