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Saturday, June 11, 2005

Eterna Saudade

Breve passagem a tua, soneto por concluir
Tanto de ti ainda tenho e tão pouco me sinto
Coberto de ausência e saudade, vivo...
Deitado em vazios de recordações

No teu ninho ainda serei teu filho
Tinhas muito pra ver e pouco viste
Cresci e trilhei caminhos que almejavas
Fiz-me ser o que os teus olhos tanto viram

De maõs dadas me ensinaste a caminhar
Do teu sorriso aprendi a sorrir
Foste pai e mãe, foste amigo, és um anjo
Como sou grato ao amor que me ofereceste

Em dias mais melancolicos, recordo-me de ser ...
... de ser o teu mensageiro de saudade, da tua alegria
Enterrado entre lençois e a almofada, entro em sintonia
Finjo que ainda te tenho, e que amanhã será um novo dia

Breves lágrimas, deturpam minha face e o meu ser
Tento adormecer e por momentos sinto que me embalas
Sussuras ao meu ouvido que me amas, tu não tens maldade
Amo-te e amarte-ei sempre, do teu neto com eterna saudade

Jean Herbert J&H

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