que não procuras
quem te embale no seu colo
que te faça magia e nostalgia
apesar da tua fraca sorte
Pobre de ti
que aumentas o sofrimento
em cada passo
que da vida nada espera
no pobre casulo envolto
em seda
Pobre de ti
que o pó te cega...
o punho te magoa
a desilusão fria te fere a alma
Pobre de ti
que seguras as lágrimas ao
longo do dia
numa extraordinária capacidade de suster
o mundo nos teus olhos
Pobre de ti
que o desespero te assola
o mistério te consome
a razão dos dias abatidos
da tua existência...
Afortunado tu és
que teimas em viver...
... que fortuna é a tua coragem
Jean Herbert J&H
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