nada do que faça encontra o medo
não tenho receios nem desassossegos
não há desconforto neste petiz
Sinto-me tonto de olhar o céu
sou tolo porque sigo o teu voar
danço com as nuvens e acordo ao luar
agarro as estrelas e o teu véu
Naquele muro rabisco o teu nome
faço dele a testemunha silênciosa
planto a semente naquele jardim
a incerteza, essa já não tem espaço em mim
Fecho os olhos e alcanço o horizonte
sinto o cheiro a maresia
fujo para lugar incerto
na incerteza de que o incerto será o mais certo
Hoje é o dia que me sinto a mim
que a vontade de sorrir se torna capaz
mas amanhã... esse amanhã que tanto acontece
fará de mim de novo um ser que por ti padece
Jean Herbert J&H
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