que queima os teus retratos
outrora em meu regaço, é o dia violento
que irrompe p'la janela e se deita na minha cama
Que violento se tornou este dia
capaz de ferir de consumir o próprio ar...
que sufoco, lá fora nada se passa
tudo é estático e petreficado
Violência que não se vê
apenas sente-se o que ela me trás
é um quarto vazio um corpo dormente
um sem-número de sonhos alvejados
Que violento se tornou este dia
que fraco me tornei ao senti-lo
sem forças
nada ao redor me convence
Foi o teu adeus que não pude responder
que me atirou ao sabor deste dia
onde nem a saudade de um sentimento
consegue afastar da minha vida
.....este dia violento.
Jean Herbert J&H
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